Tramita na 3ª Vara do Trabalho de Brasília uma Ação Civil Pública (ACP) com abrangência nacional contra o Santander pela prática de assédio moral, submissão dos funcionários e metas. O pedido de indenização por dano moral coletivo é de R$ 460 milhões.
A decisão judicial obriga o banco a apresentar as metas mensais de todos os trabalhadores da empresa entre os períodos de janeiro de 2015 a março de 2017. A primeira audiência acontece em 10 de maio.
As irregularidades foram apuradas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. O MPT também requisitou instauração de inquérito para a Polícia Federal investigar os crimes de lesão corporal, constrangimento e frustração de direito assegurado em lei trabalhista.
A intenção é garantir que os diretores do Santander e os demais responsáveis por condutas ilícitas sejam cobrados pelas atitudes. O sistema humilhante, de sobrecarga e constantes ameaças de demissões causam danos à saúde dos empregados. A estimativa de gastos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para trabalhadores adoecidos chega a R$ 90 milhões.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
A mesa de negociação do Santander com a Comissão de Organização dos Empregados...