Após uma série de debates e com a participação de bancários de todo o país, a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrou na noite de sábado (18), com a aprovação da pauta de reivindicações e do plano de lutas da categoria. Pela primeira vez, o encontro aconteceu virtualmente, por conta da pandemia.
O diretor do Sindicato, Adalberto Moro, que representou nossa base na conferência, afirmou que os debates foram produtivos e fundamentais para a elaboração da minuta de reivindicações. “Todos os bancários devem estar unidos nesse momento em que os banqueiros querem tirar nossos direitos”, destacou.
>>CLIQUE AQUI PARA VOTAR NA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA 2020<<
“Esse ano tivemos o desafio de nos adaptar por causa do isolamento social, mas mesmo diante deste novo cenário, conseguimos realizar virtualmente nossa conferência nacional e todas as conferências estaduais, congressos dos bancos públicos e encontros dos bancos privados. Os bancários são uma das categorias mais fortes do país e a distância não vai enfraquecer nossa luta. Estamos unidos em defesa dos empregos, da nossa convenção coletiva de trabalho, da manutenção dos direitos e dos bancos públicos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, Cesar Mazzolli.
A pauta de reivindicações agora deve ser aprovada por cada sindicato da categoria. A assembleia para apreciação será online e o link estará disponível no site do sindicato. Os bancários podem votar a partir da 18h desta segunda (20) até as 22h desta terça-feira (21). Após a aprovação pelas assembleias, a minuta será apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira (23), às 14h30.
Depois do debate sobre as propostas, os delegados aprovaram a reivindicação de reajuste de inflação mais 5% de aumento real nos salários e todas as cláusulas econômicas.
A 22ª Conferência também aprovou a inclusão na minuta de uma cláusula para regular o trabalho home office, que não pode ser imposto pelo banco, para estabelecer, entre outras coisas, que os custos do teletrabalho sejam arcados pelos empregadores, assim como o fornecimento para os equipamentos de trabalho e ergonômicos. A cláusula também proíbe que sejam retirados direitos dos trabalhadores que cumprirem suas funções em suas casas, à exceção do vale-transporte/combustível, que deve ser fornecido com valor proporcional aos dias de comparecimento do trabalhador no banco, definindo que estes tenham de realizar suas atividades no próprio local de trabalho, pelo menos, uma vez por semana.
A Conferência aprovou uma proposta para que seja feita a atualização da cláusula que trata sobre o estabelecimento e a cobrança de metas pelos bancos. Uma vez que um dos eixos da campanha será a luta pela saúde e melhores condições de trabalho para a categoria.
A campanha terá como prioridade a manutenção dos empregos e dos direitos, a defesa dos bancos públicos e o reajuste do valor da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) pelo mesmo índice da campanha.
As demais cláusulas hoje presentes na CCT foram mantidas na minuta de reivindicações.
Os delegados também aprovaram cinco moções: uma em solidariedade às famílias das vítimas do Covid-19; uma contra o racismo estrutural e pelo fim da violência policial; uma de repúdio ao banco Santander pelas demissões; e uma de apoio ao meio ambiente, aos povos indígenas e aos quilombolas.
Também foi aprovada resolução em defesa dos bancos públicos.
O momento não é de cobrar metas dos empregados, mas a Caixa desconsidera o estresse...
Os bancários e bancárias de Santa Catarina, reunidos em assembleia virtual na noite...
Os delegados sindicais da Caixa e do Banco do Brasil da base do Sindicato dos...
Após cobrança das entidades representativas, a Caixa anunciou modificações no...