Os bancários fecharam pelo menos 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta quinta-feira, 19, primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado. São 1.013 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (5.132), um crescimento de 19,73%. Em Chapecó, aderiram à greve os bancos públicos.
Adesão à greve
Em Chapecó no primeiro dia paralisaram as agências do Banco do Brasil: Chapecó – Centro, Catedral, 25 de agosto e São Cristóvão. Da Caixa Econômica Federal: agências Chapecó, Desbravador, Industrial, Condá, PABs e Gidur, Geret e Super. O Banco do Brasil de São Lourenço também paralisou no primeiro dia.
Aderiram à greve desde o primeiro dia os sindicatos de Chapecó, São Miguel do Oeste, Joaçaba, Florianópolis, Criciúma, Balneário Camboriu, Brusque, Itajaí, Base de Joinville – Jaraguá do Sul, Rio Negrinho e São Bento do Sul.
Os bancários de Concórdia e Blumenau aderem a greve a partir da próxima segunda-feira, dia 23. Estão em estado de greve e realizam novas assembleias dia 23 para deliberar sobre a adesão os sindicatos de Caçador, Joinville, Lages, e Tubarão. O sindicato de Rio do Sul fará assembleia dia 24 e o de Canoinhas, dia 25.
Práticas antissindicais
Em Curitiba, o HSBC está usando helicópteros para transportar seus funcionários já desde o primeiro dia de greve. Além de prática antissindical, que desrespeita o direito de greve, o HSBC coloca seus trabalhadores em risco. Em anos anteriores, o Sindicato recebeu muitas reclamações dos moradores, que afirmavam que o barulho era insuportável e começava bastante cedo. Em retaliação, já houve, também em anos anteriores, disparo de fogos de artifícios nos helicópteros por parte dos moradores da região. Vale lembrar que os Centros Administrativos não realizam atendimento ao público, ou seja, o banco não pode se utilizar da justificativa de que não quer prejudicar a população.
Em São Paulo, o BB está gastando R$ 2.167.985 neste mês de setembro com o aluguel de cinco locais para fazer contingenciamento. São prédios para os quais os bancos costumam transferir os trabalhadores, na tentativa de que não participem da greve. As contingências já foram denunciadas ao Ministério Público do Trabalho, assim como os interditos proibitórios utilizados pelos bancos. As denúncias foram encaminhadas também à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Fonte: Seeb Chapecó com Seeb SP e Seeb Curitiba
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