O sistema financeiro fechou 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril de 2014. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil cortaram postos de trabalho, a Caixa abriu 1.256 vagas no mesmo período, o que evitou um resultado ainda pior para o nível de emprego no setor.
Os dados constam na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), tendo por base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
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Conforme o estudo, além da diminuição de vagas, a rotatividade permaneceu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 11.080 funcionários e desligaram 13.647.
Um total de 15 estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1.301, 381, 362 e 251 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 128 novos postos.
Rotatividade derruba salários dos bancários
A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 3.221,18 contra o salário médio de R$ 5.206,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio equivalente a 61,9% da remuneração dos que saíram.
Desigualdade entre homens e mulheres
A pesquisa revela também que as mulheres, ainda que representem metade da categoria, continuam sendo discriminadas pelos bancos na sua remuneração, ganhando menos do que os homens quando são contratadas. Essa desigualdade permanece ao longo da carreira, pois a remuneração das mulheres é bem inferior à dos homens no momento em que são desligadas do seu posto de trabalho.
Enquanto a média dos salários dos homens na admissão foi de R$ 3.660,01 de janeiro a abril deste ano, a remuneração das mulheres ficou em R$ 2.776,30, valor que representa 75,9% da remuneração de contratação dos homens.
Já a média dos salários dos homens no desligamento foi de R$ 6.027,18 enquanto a remuneração das mulheres foi de R$ 4.333,27. Isso significa que o salário médio das mulheres no desligamento equivale a 71,9% da remuneração dos homens.
Fonte: Contraf-CUT com Dieese
Imagem: Sindicato da Bahia
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