A Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil quer que a direção da empresa detalhe a proposta sobre a Cassi, com os números globais, para que possa repassar aos associados. A cobrança foi feita durante negociação nesta terça-feira (19), e o BB ficou de informar os dados ainda nesta semana.
O banco também se comprometeu em acelerar o ritmo das negociações, já que a situação financeira da Caixa de Assistência se agrava. A próxima rodada acontece segunda-feira (25), com reuniões subsequentes a cada dia. A intenção é chegar a um acordo a ser apresentado ao corpo social.
No encontro de terça-feira, o banco apresentou um texto com mudanças no modelo de governança da Cassi, inclusive alterações das diretorias. Na contraproposta dos funcionários, construída no grupo de trabalho em novembro de 2018, as áreas de saúde do trabalhador e programas de saúde devem ficar sob a responsabilidade dos representantes eleitos. Também cria a nova gerência de tecnologia com vinculação direta à presidência da Cassi. O BB não se posicionou sobre as sugestões.
Sobre o custeio, a empresa mantém o formato apresentado anteriormente e já rejeitado pelos funcionários. A proposta prevê aumento das contribuições, cobrança por dependente, e subsídios mínimos e teto máximo de 7,5% do salário.
Outro ponto polêmico diz respeito à paridade de contribuições, conforme estabelece a resolução 23 da CGPAR. Os representantes dos funcionários são contra a paridade e lembram que uma liminar impede a aplicação das regras. A sugestão é que o ponto de partida seja da proporção 60/40 nos valores do banco e associados a serem aportados na Cassi.
Também cobraram transparência na inclusão dos novos bancários no plano de associados e a inserção dos funcionários de bancos incorporados. A medida seria uma forma de gerar receita para a Cassi e contemplar uma reivindicação antiga. A direção da empresa ficou de avaliar a questão sobre os incorporados.
A Comissão reivindica, ainda, que a taxa de administração a ser paga pelo banco seja sobre a contribuição dos aposentados e que haja compensação e proporcionalidade em todas as modalidades de recursos financeiros, incluindo a coparticipação.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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