Mais uma rodada de negociação específica entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e a direção do banco voltou a discutir temas relacionados à saúde e a cláusula sobre condições de trabalho. O número elevado de queixas com relação ao descompromisso da empresa quando o funcionário adoece também foi destaque.
A maioria dos gestores não tem preparo para receber o bancário afastado por problema de saúde, criando, muitas vezes, um clima hostil no ambiente laboral, o que piora o estado de saúde do trabalhador. A comissão questionou alguns pontos sobre a jornada ao retornar às funções, que deve ser de forma gradativa, além de cobrar a garantia de participação do movimento sindical no processo de readaptação.
Em pauta, ainda, o desenvolvimento de programas com a finalidade de melhorar as relações de trabalho no banco. A organização financeira apresentou questões que contemplam as premissas desenvolvidas na cláusula 57, como saúde, ambiente de trabalho e comunicação. O trabalhador deve ser visto pela empresa, não apenas como ferramenta de lucro, mas sim como parte integrante no aprimoramento constante das melhorias no método de produção.
De acordo com os dirigentes sindicais, o GT é importante uma vez que aborda os principais problemas que afetam a saúde do bancário, pois dialoga desde as condições no ambiente de trabalho até a forma de cobrança das metas. O Bradesco ficou de avaliar as reivindicações referentes à saúde e à cláusula 57. Depois uma nova reunião será marcada.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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