A direção da Caixa Econômica Federal pretendente anunciar uma nova reestruturação do banco nesta segunda-feira (3). Desta vez, todos os bancários sem função da matriz e filiais, vinculados a algumas vice-presidências, o que corresponde a um pouco mais de 800 trabalhadores, serão transferidos para agências.
A medida tomada unilateralmente, sem debate com o movimento sindical, não resolve a carência de pessoal nas agências e pode, junto com o Plano de Demissão Voluntária (PDV), criar uma sobrecarga maior nas áreas meio. A representação dos trabalhadores cobra respeito e transparência aos empregados.
Caixa perdeu 17 mil postos de trabalho
Em 2014, a Caixa chegou a ter 101 mil empregados e a demanda das entidades, assinada em acordo, era contratar mais dois mil trabalhadores, elevando o quadro de pessoal para 103 mil. Nos últimos três anos o banco perdeu quase 17 mil postos de trabalho. Isso vem afetando as condições de trabalho, provocando adoecimento dos trabalhadores e comprometendo a qualidade do atendimento à população.
O processo de reestruturação não pode servir para discriminar ou perseguir trabalhadores. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em vigor, delegados e membros de Cipas também não podem ser realocados. A direção do banco também não poderá remover empregados que estejam com problemas de saúde ou de licença para tratamento.
As entidades sindicais estão acompanhando o processo e orienta aos bancários que denunciem qualquer tipo de abuso.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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