A política da Caixa de extinguir funções, cortar vagas e não contratar tem refletido diretamente na qualidade do atendimento à população. Em agosto, o banco liderou o ranking de reclamações do Banco Central.
O banco público foi alvo de 1.364 reclamações, o que representa índice de 16,69 em um universo de 81,683 milhões de clientes. É a primeira divulgação desde a atualização na metodologia de cálculo, anunciada no mesmo mês, que ampliou a base de clientes para 40 milhões.
Entre junho de 2015 e junho de 2016, a Caixa teve redução de 2,4% no número de empregados por agência. Em outra direção, o banco tinha um bancário para cada 770 bancários em junho do ano passado. Passou a ter um empregado para cada 828 clientes 12 meses depois, elevação de 7,5%.
O segundo lugar pertence ao Santander, com 578 queixas e índice de 15,86 em um total de 36,438 milhões de clientes. O Bradesco foi o terceiro colocado no ranking do Banco Central, com 1.464 reclamações para 92,939 clientes – índice de 15,75.
O Itaú ficou em quarto, com 1.034 reclamações, índice de 15,18 e 68,080 milhões de clientes. Na quinta posição figurou o Banco do Brasil, com 522 reclamações, índice de 9,52 dentre 58,884 milhões de clientes.
O ranking é elaborado com base em um índice que considera o número de reclamações procedentes dividido pelo número de cliente, multiplicado por um milhão.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia