O Banco do Brasil tem um importante papel como agente de financiamento para pequenas e médias empresas, além de ser o principal financiador da agricultura familiar e do agronegócio.

O governo atual, porém, tem desconsiderado tudo isso e vem promovendo um verdadeiro desmonte das empresas públicas brasileiras, em especial dos bancos públicos. Este desmonte atinge o Banco do Brasil e isso afeta diretamente clientes, funcionários e toda a sociedade.

Há cerca de um ano, o BB fechou mais de 500 agências e transformou outras 400 em postos de atendimento, cortou quase 10 mil funcionários sem repor um sequer, o que prejudicou terrivelmente o atendimento a todos os clientes. O desmonte do banco público também afeta a vida dos funcionários, pois centenas de cargos são cortados e muitos se veem obrigados a assumir funções com salários reduzidos, muitas vezes longe das suas casas e famílias.

Agora, no início de 2018, o banco anuncia uma nova reestruturação, com fechamento de várias unidades e corte de 1.200 caixas nas agências.  O banco incentiva os funcionários a fazer a carreira e crescer na empresa, depois fecha setores sem garantir a recolocação dos funcionários e a manutenção dos salários.

O movimento sindical está em constante negociação com o banco para cobrar a solução de problemas decorrentes da reestruturação, para reverter perdas e impedir que direitos sejam retirados.  Cobramos do BB a realocação de todos os funcionários atingidos em cargos equivalentes e o aumento do quadro de funcionários das agências para melhorar as condições de trabalho e atender a população de forma digna.

Diante desse cenário, contamos com o seu apoio para melhorar os serviços de atendimento, ajudar a dar uma perspectiva de segurança aos funcionários e devolver ao Banco do Brasil o papel importantíssimo que sempre teve como o maior banco público do país.

Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia