O governo sua base aliada sofreram uma derrota nesta quarta-feira (17): a votação da reforma da Previdência (PEC 6/2019) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que estava em andamento desde as 10h da manhã, foi adiada para a terça-feira 23.
A decisão foi tomada pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), após interrupção da sessão por 15 minutos. Francischini atendeu a pedidos do relator do texto na comissão, Marcelo Freitas (PSL-MG), e de líderes de partidos.
Aliado do governo, Marcelo Freitas deu parecer favorável ao texto no último dia 9, mas após a sessão desta quarta 17, anunciou que fará mudanças em seu parecer, a pedido dos líderes partidários.
A sessão foi tumultuada e teve protestos da oposição que é totalmente contra as mudanças nas regras da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras urbanos e rurais e os outros pontos da reforma que mudam até itens da Lei Trabalhista, como é o caso do fim do pagamento da multa de 40% do FGTS para quem se aposentar e decidir permanecer no mesmo emprego.
Pressione os deputados da CCJ
Se a reforma da Previdência for aprovada pela CCJ, seguirá para a análise de comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Acesse a ferramenta Na Pressão e mande mensagens pressionando os deputados a votarem contra a proposta de reforma da Previdência.
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) também criou uma ferramenta para facilitar o envio de mensagens contra a reforma da Previdência aos parlamentares. Além disso, os cidadãos ainda podem votar “discordo totalmemente” na consulta pública aberta pela Câmara dos Deputados sobre a PEC 6/2019.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato de São Paulo
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