A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou, na reunião, por videoconferência, nesta terça-feira (7), mais informações do banco sobre a migração de alguns caixas para a função de agente de negócios. O novo formato já começou a ser testado este mês em São Paulo.
De acordo com o Itaú, atualmente são 10.050 caixas em todo o Brasil, sendo que 55% já tem a CPA-10 (Certificação Profissional Anbima – Série 10), exigência mínima para a alteração. Diante disso, o movimento sindical reivindicou que todos os caixas sem CPA-10 tenham oportunidade de fazer a certificação, sem interferência, com a possibilidade da empresa pagar o curso.
Os representantes dos bancários afirmaram que o banco precisa esclarecer melhor as mudanças para não gerar pressão para o cargo que, normalmente, já é pressionado pelo excesso de atribuições.
Em relação aos funcionários que mudarem de função, a COE questionou sobre a situação do programa Ação Gerencial Itaú de Resultados (AGIR), ligado à remuneração variável dos bancários, e sobre o Trilhas de Carreira, mecanismo de avaliação trimestral dos caixas. Sobre isso, o banco garantiu que a alteração não trará prejuízo nas remunerações dos trabalhadores.
Além disso, a Comissão também cobrou informações sobre o home office. O Itaú garantiu que os trabalhadores permanecerão no teletrabalho até 2 de setembro. A empresa ainda afirmou que está cumprindo a cláusula 29 da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que trata da complementação do salário dos empregados que possuem a concessão do benefício e o adiantamento do salário para os que estão aguardando perícia.
O Itaú se comprometeu em responder todas as reivindicações na próxima reunião e que não ocorrerá mais fechamentos de agências. Os representantes dos bancários querem total transparência no processo de migração para a nova função.
Foto: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
Um bancário internado em clínica psiquiátrica após tentativas de suicídio, em decorrência das...