O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve colocar em votação no plenário da Casa o projeto sobre terceirização depois do Carnaval. Nesta semana, Maia e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) fizeram um acordo para acelerar a tramitação do projeto.
A conjuntura requer uma reação rápida da sociedade. A terceirização é um perigo real. Muitos empresários se beneficiam da prática para exigir maior carga horária de trabalho com a redução salarial.
Perdas para os trabalhadores
Os dados comprovam. O terceirizado recebe, em média, 25% a menos do que o funcionário contratado diretamente pela empresa. Também trabalha 3 horas a mais e ainda fica menos da metade do tempo no emprego.
O bancário é uma das categorias mais prejudicadas, apesar de ter conquistado com muita luta a jornada de seis horas diárias de trabalho, em 1933, e os sábados de descanso, nos anos 1960.
Nos bancos, uma pesquisa revela que o terceirizado recebe, em média, um terço do salário do funcionário formal. A jornada é maior e não há direito aos benefícios garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia