A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu nesta semana com a direção da empresa e entregou ofício cobrando mais clareza sobre as novas unidades digitais, manobra do banco para reduzir custos e aumentar a sobrecarga dos funcionários.
Os bancários querem saber quantas e quais são as unidades em funcionamento no país, quantos empregados estão lotados e qual é a jornada de trabalho. Perguntas que devem ter respostas claras do maior banco privado do Brasil.
Sobre as demissões, o Itaú não entrou em detalhes. Apesar de ter reduzido 2.711 postos de trabalho em 2015, a direção afirma que o índice de desligamentos ficou abaixo de 10%. Na contrapartida, o lucro da empresa alcançou R$ 23,8 bilhões no ano passado.
Diante deste cenário, os funcionários pediram por mais reuniões periódicas sobre o tema, entre uma ou duas vezes por mês. No entanto, a direção propôs manter uma mesa de negociações para tratar pontos como jornada, saúde, emprego e agências digitais.
Também anunciou o aperfeiçoamento do ponto eletrônico, para limitar as horas extras em duas horas excedentes. A próxima reunião entre COE e Itaú será no início de abril.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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