Os funcionários do Banco do Brasil se reuniram, em São Paulo, no último sábado (28), para discutir sobre a situação da Caixa de Assistência (Cassi) e os sistemas de saúde privado e de autogestão.
O diretor de comunicação do Sindicato e funcionário do BB, Sebastião Araujo, participou do encontro. “O objetivo foi levantar a situação da Cassi, discutir a intervenção da ANS e ouvir os representantes dos bancários para entender como está a condição de cada base. Foram dadas sugestões, mas, por melhores que sejam, têm sido barradas pela intransigência do banco, que não manifestou interesse em negociar a proposta da categoria”, afirmou. Ele também explanou aos membros da mesa que negociam com o banco a situação difícil que Chapecó está enfrentando, após o cancelamento da rede de credenciada no Oeste, e apontou sugestões de colegas aposentados.
A primeira mesa debateu a autogestão e a atenção primária de saúde. Na segunda, foram discutidos os “desafios da autogestão com o atual cenário político” do país e a terceira mesa trouxe o histórico a situação atual da Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi) para pauta de debates.
Desafios da autogestão
A deputada federal Érika Kokay, que participou dos debates da segunda mesa, disse que é preciso criar no Congresso Nacional uma frente suprapartidária e listar as proposições que existem na Câmara sobre planos de saúde para que os trabalhadores possam organizar a luta na defesa dos planos de autogestão.
Para o presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Anderson Mendes, o maior problema dos planos de autogestão é aumentar a eficiência e a qualidade para ampliar a carteira e reduzir custos. “A autogestão está fechada no funcionalismo e o número de empregados não cresce. Isso é um problema porque a carteira fica estagnada”, disse.
Para ele, uma das formas de se melhorar essa eficiência é o compartilhamento entre as empresas de autogestão. “Precisamos explorar o compartilhamento entre as autogestões. Não somos concorrentes. Temos que saber traduzir isso em eficiência e qualidade”, disse Anderson Mendes.
Calendário de lutas
O encontro definiu mais duas datas do calendário de lutas em defesa da Cassi. No dia 3 de outubro será realizada mobilização nacional em defesa das empresas públicas e a pauta da Cassi deve ser incluída ao ato. Já no dia 4 haverá mobilização específica sobre o BB e a defesa da Cassi.
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