Os planos da Funcef poderiam ter atingido a rentabilidade mínima mesmo se a entidade não tivesse reduzido a meta atuarial no início do ano e impactado menos os participantes. Com base nos resultados referentes a março de 2018, estudo feito pelo movimento sindical constatou que, mesmo se a meta ainda fosse 5,5% + INPC, isto teria acontecido.
Prova disto é que os quatro planos da Fundação superaram a meta para março, estipulada em 1,59%. Novo Plano e REB tiveram destaque, com ganho real de 2,13% e 2,11%, respectivamente. As reclamações dos participantes são inúmeras porque as expectativas de benefícios futuros dos planos foram reduzidas em média 10% devido à diminuição da meta.
No caso do REG/Replan Saldado e o Não Saldado, o ganho real foi de 1,13% e 1,47% respectivamente, em março. A redução da meta foi sentida no aumento do déficit. Cerca de R$ 6 bilhões foram consumidos pela Funcef com o ajuste na meta.
Os representantes dos empregados ainda comprovaram que a redução da meta poderia ter sido feita de forma gradual, com menos impactos para os participantes e com bons resultados. A simulação realizada por especialistas mostra que todos os planos atingiriam a rentabilidade mínima prevista para março com ganhos entre 0,89% e 1,89%. Apesar da meta anterior ter sido estimada em 1,84%.
Para os participantes do pessoal do REB e do Novo Plano, os problemas já são visíveis com a redução na expectativa do valor dos benefícios futuros nas simulações feitas no autoatendimento da Funcef. O que pode ser sentindo a longo prazo e de forma irreversível para os empregados, para os gestores da Fundação a situação é confortável. A meta menor significa menos pressão por resultado.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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