O Itaú obteve lucro líquido recorrente de R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre de 2018, um crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado do banco foi impactado principalmente pela redução de despesas de intermediação financeira, com queda de 29% na despesa com captação de recursos e de 27% na despesa com provisão de recursos para devedores duvidosos.
Com relação às receitas, o destaque foram os ganhos com prestação de serviços e tarifas bancárias, que tiveram crescimento de 8%, alcançando R$ 9,3 bilhões no trimestre. Apenas com essa receita, o Itaú cobre em 168% do total de despesas de pessoal.
Em contrapartida, nas agências a pressão continua, assim como a sobrecarga de trabalho. Sem falar na imposição da reforma trabalhista aos funcionários. Um cenário de retrocesso.
Em função da incorporação das operações de varejo do Citibank, o número de trabalhadores do Itaú chegou a 85,8 mil e a rede de agências foi ampliada em 34 unidades. Entretanto, o banco fechou quatro agências físicas nos últimos três meses e abriu 16 novas unidades digitais em relação a março de 2017.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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