O movimento sindical faz hoje, 20, em todo o país, Atos em Defesa do Serviço Público e das Empresas Estatais, numa mobilização nacional diante das ameaças de privatização que surgiram na campanha eleitoral.
Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do país. História recente comprova. Graças à atuação das empresas oficiais, o Brasil sentiu pouco os efeitos da crise financeira internacional, iniciada em 2008. Enquanto os bancos privados puxaram o freio de mão, os públicos, por decisão do governo, seguiram caminho oposto e ampliaram a oferta de crédito.
Medidas que mantiveram a economia funcionando, o mercado interno aquecido e, consequentemente, abrindo postos de trabalho. Agora, com a eleição presidencial é fundamental fazer a análise, pois dois projetos muito distintos estão em disputa e o brasileiro, sobretudo os mais velhos, conhece bem cada um. Quem tem mais de 30 anos deve se lembrar da taxa Selic em 24,9% no final do governo de FHC.
Os funcionários dos bancos públicos também devem ter guardado na memória as privatizações da década de 1990. Quem, por ventura, não souber, basta uma pesquisada rápida na internet.
Em recente declaração, Armínio Fraga, que já foi declarado ministro da Fazenda por Aécio Neves caso ele vença a eleição, defendeu a redução da atuação dos bancos públicos, sinalizando com a privatização. “Penso que os bancos públicos precisam ser administrados por padrões muito mais rígidos. Provavelmente vai chegar um ponto em que talvez não tenham tantas funções. Não sei muito bem o que vai sobrar no final da linha. Talvez não muito”, disse em entrevista ao Instituto Liberal.
Fraga já sinalizou pela privatização dos bancos públicos anteriormente. No dia 26 de junho de 2000, por exemplo, o jornal Valor Econômico publicou matéria com o titulo “Fraga anuncia debate para privatizar o BB” sobre uma reunião que o então presidente do Banco Central, Armínio Fraga, havia tido com investidores norte americanos. Ali foi iniciada a discussão para uma possível privatização do BB e da Caixa.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia e Contraf-CUT
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