Nos últimos anos, as negociações salariais têm sido desafiadoras diante da retração econômica e dos ataques aos direitos, intensificados pela reforma trabalhista. Em meio ao caos da pandemia do coronavírus, a dificuldade de manter emprego e renda se torna ainda maior, já que empresas têm realizado demissões em massa e prometem resistir a dar direitos aos que permanecem.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apenas metade das campanhas terminou com aumento real em 2019. Neste ano, a previsão é de que os trabalhadores terão dificuldades ainda maiores, alimentadas pela pandemia.
Atualmente, as negociações passaram a privilegiar a manutenção de direitos, sem muitos avanços, com a inclusão de cláusulas específicas sobre a Covid-19. Ainda segundo o Dieese, só 42% de um total de 1.800 acordos feitos até o momento tiveram ganho real. Os demais 58% se dividem entre negociações equivalentes e abaixo da inflação.
As categorias seguem negociando em um ambiente de crise, enfrentando o desafio múltiplo de resguardar direitos, defender empregos e preservar o poder de compra. Os trabalhadores do setor público têm um desafio ainda maior, já que enfrentam um governo resistente à negociação e com o viés privatista.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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