A reunião para debater o substituto do PL 4330, realizada na noite desta segunda-feira, 2, em Brasília, entre as centrais sindicais, representantes do Parlamento, do governo e do empresariado, não chegou a bom termo na opinião do presidente da CTB, Adilson Araújo.
“Nós somos profundamente contrários ao texto do substitutivo apresentado pelo deputado Artur Maia, que apesar de algumas mudanças superficiais mantém o mesmo conteúdo regressivo do projeto original”, afirmou o presidente da CTB. Acrescentou que o texto proposto “autoriza a generalização plena e irrefreável da terceirização, inclusive na atividade fim, abre brecha para a quarteirização e não contempla a responsabilidade solidária das empresas em relação às dívidas trabalhistas.”
Segundo Adílson Araújo “a classe trabalhadora não se sente contemplada com o substitutivo do senhor Artur Maia, muito pelo contrário. Há alterações na forma, mas o conteúdo básico permanece extremamente nocivo aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Estamos fora de qualquer acordo e vamos lutar nas ruas para derrotar o PL 4330. Saímos frustrados da mesa quadripartite, que hoje demonstrou seus limites e ineficácia e revelou a simbiose entre o relator, governo e empresários. Infelizmente, estão todos unidos contra a classe trabalhadora.”
Votação
O relator Artur Maia, deputado federal pelo PMDB-BA, considerou as negociações encerradas e informou que pretende encaminhar o projeto a votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde a correlação de forças é francamente desfavorável à classe trabalhadora. “Com as negociações esgotadas, só nos resta o caminho da luta e é o que vamos fazer, começando nesta terça-feira com manifestações nos aeroportos”, agregou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O PL, que tramita na Câmara desde 2004, pode ser votado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) até quarta-feira (04/09).
Fonte: Portal CTB
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