Os dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil divulgaram, na última semana, a décima edição do boletim Prestando Contas Cassi. Eles apresentaram suas propostas para a sustentabilidade da entidade, que incluem o equacionamento do déficit financeiro do Plano de Associados e medidas que vão da gestão à ampliação do Sistema Integrado de Saúde. Veja aqui o boletim em PDF.
A Cassi fechou o exercício de 2014 com um déficit de 108 milhões, resultado consolidado do Plano de Associados (déficit de 177 milhões) e dos Planos Cassi Família I e II (superávit de 68 milhões). Isso não foge do que acontece com todo o setor de saúde, que movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano e enfrenta grave crise de sustentabilidade.
Medidas estruturantes
Para se alcançar o equilíbrio e a sustentabilidade na Cassi, os dirigentes eleitos defendem a extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF). O modelo é conhecido como Sistema Integrado e tem referência nos modelos mais exitosos no mundo, como o canadense e o inglês.
O programa, conhecido como Excelência no Relacionamento, foi entregue ao Banco do Brasil em dezembro passado e é constituído de iniciativas estratégicas com cinco eixos estruturantes:
1- Aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação.
2- Gestão da rede de prestadores.
3- Acesso qualificado através do Sistema Integrado de Saúde.
4- Gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais.
5- Aperfeiçoamento dos processos orientados ao Sistema de Saúde Cassi.
Equação do déficit
Para solucionar o déficit do Plano de Associados, o Banco do Brasil propôs em dezembro que o Corpo Social aumentasse em 50% o valor de suas mensalidades, o que daria uma receita nova anual para a Cassi de cerca de R$ 300 milhões.
A proposta dos dirigentes eleitos, ao contrário, é que o BB faça duas contribuições extraordinárias do mesmo valor, de R$ 300 milhões, em 2015 e 2016, para que as iniciativas estratégicas estruturantes sejam implantadas em suas primeiras fases, o que já garantiria uma economia de R$ 165 milhões até 2017.
Fonte: Seeb Chapecó com Contraf-CUT
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