Nas negociações específicas com o BB e Caixa que ocorreram nesta quarta-feira, 24, os bancos novamente não atenderam as expectativas da categoria. Confira como foi cada reunião.
BB
O BB sugeriu o bloqueio, a partir de dezembro, dos acessos aos aplicativos após o fim do ponto eletrônico e a disponibilização de três cursos para setores. Um sobre gestão de conflitos, outro sobre assédio moral e sexual e um terceiro de gestão de clima organizacional.
A instituição financeira propôs ainda o pagamento do vale transporte em dinheiro e a autorização das horas extras. A proposta é considerada muito ruim e pode avançar mais.
O BB não apresentou respostas para as principais reivindicações, como a incorporação da comissão aos salários e melhorias no PCR (Plano de Carreira e Remuneração). Também não tratou sobre a volta das substituições, suspensas desde 2007, a contratação de funcionários, o combate efetivo ao assédio moral, valorização do piso e a valorização do plano de funções.
Caixa
Na Caixa a negociação não foi muito diferente. A direção da empresa não apresentou quase nada de novo e avisou que vai acompanhar o índice proposto pela Fenaban para o reajuste salarial (7%) e o piso (7,5%).
O banco não debateu os critérios da promoção por mérito e também não respondeu às reivindicações referentes à PLR (Participação nos Lucros e Resultados) Social. O banco informou que vai manter, no Saúde Caixa, a condição de dependente indireto para filhos / enteados com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1,8 mil.
Sobre a forma de atuação do Fórum de Condições de Trabalho, foi proposta uma reunião mensal para o Fórum Regional e uma, quadrimestral, para a etapa nacional.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
Após o anúncio da reestruturação do Banco do Brasil, nesta segunda-feira (11), que...