A proposta da reforma da Previdência onera somente os trabalhadores. Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A inadimplência das empresas equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Os números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma de Michel Temer e nem existe nenhuma proposta de pagamento da dívida no novo governo de Jair Bolsonaro.
A concentração da dívida está nas mãos de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. E contra a desculpa de que grande parte das organizações foram extintas, a PGFN estudou e classificou as 32.224 empresas que mais devem e constatou que apenas 18% foram desfeitas. A maioria, ou 82%, são ativas.
Segundo a Procuradoria, nem toda a dívida pode ser recuperada. Grandes companhias falidas há anos estão no topo da lista de devedores, como as aéreas Varig e Vasp. É provável que quase 60% do valor devido nunca chegue aos cofres do INSS – ou porque são de empresas falidas, em processo de falência, tradicionais sonegadoras ou laranjas.
Fonte: Seeb Chapecó com Sindicato da Bahia
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