Os sindicatos de Santa Catarina se reuniram por videoconferência, nesta terça-feira (19), com a diretora regional do Bradesco, Déborah Santana, para tratar das demandas da categoria durante esse período de pandemia pelo novo coronavírus.
Uma das pautas foi a cobrança excessiva de metas. O sindicato ressaltou que o sistema econômico sem pessoas não existe e a pressão abusiva pode afetar a saúde dos bancários. O banco precisa ser flexível, especialmente em um momento em que muitos funcionários estão afastados preventivamente ou de férias e que a demanda de trabalho é grande. A diretora do banco afirmou que é preciso buscar um equilíbrio e irá conversar com cada gerente regional caso haja uma cobrança mais forte.
Muitos funcionários relatam sinais de adoecimento psicológico, por isso os dirigentes sindicais também reforçaram a necessidade de aumentar a rede de clínicas credenciadas. Ficou combinado que os sindicatos podem sugerir clínicas para incluir na rede e dialogar com os gerentes e com a seguradora para viabilizar esse plano.
Outra queixa dos bancários têm sido a dificuldade de operar algumas funções, por conta da falta de qualificação. Déborah afirmou que quem sentir necessidade de treinamento pode relatar para que o banco busque uma solução.
Sobre as medidas de proteção nas agências, os bancários cobraram sobre o teste de Covid-19. Deborah informou que o Bradesco comprou 500 mil testes para os funcionários que quiserem ser examinados, voluntariamente. Os testes ainda não chegaram em Santa Catarina.
As agências receberam máscaras de proteção no modelo face shield, porém os bancários não estão usando, pois são desconfortáveis, não anatômicas e embaçam a visão. O Bradesco esclareceu que fez uma compra nacional do equipamento e que em algumas remessas o fornecedor enviou o produto errado, mas já está ciente do problema e vai substituir essas máscaras.
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