



Representantes dos bancários de todo o estado se reuniram no último dia 7, em Florianópolis, no I Congresso Extraordinário da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi/SC). Eles discutiram os constantes ataques do governo aos trabalhadores, em especial as medidas que atingem a categoria bancária.
Os sindicatos fizeram debates, exposições e encaminhamento de ações de enfrentamento para barrar a retirada de direitos e defender as empresas públicas. Entraram em pauta nas discussões: “A importância da unidade do movimento sindical para enfrentar as políticas do Governo Bolsonaro/Guedes”; “A nova previdência e seus impactos para a classe trabalhadora” e “Sindicalismo sob ataque”.
Na ocasião também foram nomeados os representantes do movimento sindical para ocupar os cargos que ficaram vagos na diretoria. O diretor do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, Adalberto Moro, entrou como suplente do Conselho Fiscal da Fetrafi/SC e a secretária geral do Sindicato dos Bancários de Joaçaba e Região assumiu no Conselho Fiscal Efetivo.
“Reforçamos a importância de estarmos unidos e conscientizarmos todos os trabalhadores do setor financeiro sobre as medidas que precarizam seus direitos. Passamos por um momento difícil e precisamos de força para enfrentá-lo e defender nossas conquistas e a soberania nacional”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, Cesar Mazzolli.
Fonte: Seeb Chapecó com Fetrafi/SC
A mobilização dos bancários contra a Medida Provisória (MP) 905/2019 precisa ser intensificada. Na negociação da última semana, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários conseguiu a suspensão dos efeitos da MP na categoria, porém ainda é preciso que os bancos assinem esse aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Por isso os bancários devem permanecer mobilizados.
A MP 905 altera cerca de 60 artigos e 150 dispositivos da Consolidação dos Leis do Trabalho (CLT) e revoga outros 37. Entre as alterações, o texto da medida modifica o artigo 224 da CLT, que regula a jornada de trabalho dos bancários.
A jornada de seis horas diárias será mantida apenas para operadores de caixa. Para os demais empregados, a jornada passa a ser de oito horas, 44 horas semanais. O texto também abre a possibilidade de a categoria trabalhar aos sábados. Outro ponto atingido pela MP 905 é a negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores, retirando os sindicatos do processo.
Aditivo
A proposta do Comando Nacional apresentada em mesa é que seja construído um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), prevendo a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haja aumento de carga horária e que a PLR continue sendo negociada com os sindicatos. O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com as entidades sindicais.
A mobilização é que faz a diferença
Quando a MP 905 foi anunciada, em 11 de novembro, a reação contrária dos bancários foi fundamental para fazer com que os banqueiros voltassem atrás na ideia de aplicar de imediato a ampliação da jornada de trabalho, abrindo, desta forma, para a negociação do aditivo.
Isso significa que é preciso intensificar a mobilização para barrar os ataques que vêm sendo constantemente promovidos pelo governo, com o apoio dos grandes empresários, contra os trabalhadores e trabalhadoras.
É preciso reagir
O secretário geral da Fetrafi-SC, Jacir Zimmer, que participou da negociação com a Fenaban, no último dia 26, alerta sobre a necessidade de ampliar e intensificar o diálogo e a mobilização contra a Medida Provisória 905. O movimento sindical, diz ele, especialmente a categoria bancária, deve reagir para impedir que essa MP se transforme em lei. “Os bancários sempre exerceram papel fundamental no movimento de luta, e desta vez não será diferente”, diz ele.
Fonte: Seeb Chapecó com Fetrafi-SC
O Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região fará uma assembleia, na próxima terça-feira (26), para escolha dos delegados que irão participar do Congresso Estadual Extraordinário da Fetrafi-SC e para o preenchimento de cargos vagos na diretoria da entidade. Será às 18h30, no auditório do Sindicato. Todos os bancários associados estão convocados!
Dirigentes da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi-SC) e representantes dos sindicatos se reuniram em Florianópolis, na última semana, para uma reunião de planejamento. O presidente do Sindicato de Chapecó, Cesar Mazzolli e o diretor Isac Abrão estiveram presentes.
A mesa de trabalho foi conduzida pelo coordenador da Fetrafi-SC, Jacir Zimmer. Ele fez um balanço dos debates a partir da realidade estadual e nacional e destacou o papel dos sindicatos, os desafios do movimento sindical e as mudanças no sistema financeiro.
“Temos, no conjunto da sociedade brasileira, por um lado, a classe dominante, que detém o capital, os meios de produção e o poder das informações, e, por outro, os setores da classe trabalhadora. Nessa relação, o sindicato tem um papel muito importante. Desde 1940 existe uma legislação sindical que determina o funcionamento dos sindicatos desde a criação, o financiamento até a forma de organização dessas entidades. Neste momento, nos bastidores do governo e também no Congresso Nacional, está sendo levantada a possibilidade de mudanças nessa legislação. Isso nos preocupa. Se tivermos um sindicato forte, reconhecido, os trabalhadores estarão protegidos. Mas, se tivermos sindicatos enfraquecidos, os trabalhadores estarão desprotegidos. Isso se torna ainda mais importante se considerarmos as mudanças efetivadas nos últimos anos no Brasil”, afirmou Jacir.
O coordenador da Fetrafi reforçou que diante de um cenário de terceirização, mudança na legislação trabalhista e congelamento dos investimentos públicos, é um sindicato forte que vai agir em defesa da sociedade e dos trabalhadores. “Do lado do patrão, que é o lado do atual governo, o objetivo é contrário. Eles defendem a ‘mão invisível do mercado’ e que essa ‘mão invisível’ vai proteger o trabalhador. Sabemos historicamente que isso não é verdade. O mercado não protege a sociedade. O mercado não protege o trabalhador e nem mesmo os mais necessitados. O mercado visa atender somente o interesse dos ricos, de quem tem capital, dinheiro, patrimônio, e não o trabalhador. Nesse momento histórico temos a tarefa de fortalecer o nosso debate, esclarecer e mobilizar os trabalhadores”.
O movimento sindical de Santa Catarina está articulando uma audiência pública em defesa da soberania e das empresas públicas, prevista para acontecer em Florianópolis, e a intenção é trazer esses debates para os outros municípios, nas Câmaras de Vereadores.
Fonte: Seeb Chapecó com Fetrafi-SC
Representantes dos bancários de todo o Estado, que integram a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Santa Catarina (Fetrafi-SC), se reuniram na última sexta-feira (31), no Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região, para deliberar sobre a mobilização nacional de 14 de junho. Em todo o país serão realizados atos contra a reforma da Previdência.
Eles também discutiram sobre as negociações com as comissões de empresa e ressaltaram a importância de defender os bancos públicos. Além de demandas específicas dos bancários do Bradesco, do Itaú e do Santander.
Conferência estadual
Está marcada para o dia 6 de julho a Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Santa Catarina. Bancários de todas as regiões irão se reunir para debater a conjuntura política e econômica brasileira e definir estratégias em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoria.
Fonte: Seeb Chapecó
Na próxima terça-feira (14), a partir das 15h, será lançada na página do SEEB Floripa no Facebook (facebook.com/seebfloripa) a Microssérie “Xô Capetalização”, com Eduardo Bolina (Zé Tainha), filmagens e edição da TV Floripa. O curta tem o apoio dos Sindicatos de bancários pertencentes a Fetrafi/SC: Chapecó, Florianópolis, Criciúma, Videira, Araranguá, Blumenau, Concórdia, Joaçaba e São Miguel do Oeste.
A produção visa a valorização da cultura, além de despertar nas pessoas um olhar mais crítico sobre temas atuais que, muitas vezes, deixam de ser debatidos na sociedade.
Fonte: Seeb Chapecó com Seeb Floripa